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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) divulgou, nesta quarta-feira (22), as datas para as audiências do processo que julga o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. De acordo com a assessoria de imprensa do TJMG, foram marcadas três oitivas, nos dias 8, 13 e 14 de outubro.

Ainda segundo o Tribunal de Justiça, no dia 8, serão ouvidas as testemunhas da denúncia; no dia 13, as testemunhas de defesa; e no dia 14, os acusados. As audiências serão presididas pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes no 1º Tribunal do Júri do Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A assessoria do TJMG informou que todos os acusados estarão presentes nos três dias de audiência.

O goleiro Bruno; Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Sérgio Rosa Sales; Dayanne Souza; Elenilson Vítor da Silva; Flávio Caetano; Wemerson Marques; e Fernanda Gomes de Castro vão responder na Justiça por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor.

Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é o único que responderá por dois crimes. Bola foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Todos os acusados negam o crime. As penas podem ultrapassar 30 anos.

Entenda o caso

O goleiro Bruno é réu no processo que investiga a morte de Eliza Samudio. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra Bruno e outros oito envolvidos no desaparecimento e morte de Eliza. Fernanda Gomes de Castro, namorada de Bruno, foi presa em Minas Gerais.

A pedido do Ministério Público, a Justiça decretou a prisão preventiva de todos os acusados. Com essa medida, eles devem permanecer na cadeia até o fim do julgamento.

Em 2009, Eliza teve um relacionamento com o goleiro Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno.

A jovem falou pela última vez com parentes e amigas no início de junho.

O corpo de Eliza não foi encontrado. Mas os delegados consideram a jovem morta. Todos negam envolvimento no caso.

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