São Paulo O Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo negou ontem pedido de liberdade para Suzane von Richthofen, 22 anos. Ela é ré confessa do assassinato de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em outubro de 2002, ao lado de seu namorado à época, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian. Os dois também estão presos.
Apesar da negativa da Justiça, Suzane ainda poderá ser solta pelo TJ, já que o que foi negado ontem foi o pedido de liminar do habeas corpus. Os desembargadores não aceitaram o argumento da defesa de Suzane de que ela não oferece risco ao irmão, Andreas, com quem está disputando os bens da família. O chamado mérito do habeas corpus será analisado pela 5.ª Câmara Criminal do TJ, mas o julgamento ainda não tem data marcada.
Um dos advogados de defesa de Suzane, Mário Sérgio de Oliveira, informou esperar que o julgamento do mérito seja feito em até 35 dias.
Decisão
O desembargador Damião Cogan, da 5.ª Câmara Criminal, decidiu negar a liminar após ter recebido as informações que havia solicitado ao juiz Richard Francisco Chequini, do 1.º Tribunal do Júri de São Paulo, que decretou a prisão de Suzane, e também ao delegado José Masi, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Suzane está presa desde o dia 10 de abril. Desde então, passou pelo 89.º Portal do Morumbi, onde se entregou, pelo Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, no centro de São Paulo, e pelo Presídio Feminino de SantAnna, no Complexo do Carandiru (zona norte de SP). Hoje Suzane está presa no Centro de Ressocialização de Rio Claro (175 km de São Paulo).
Em junho do ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus a Suzane, que depois chegou a ser estendido aos irmãos Cravinhos.
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