A Justiça decidiu que a prefeitura de Campinas (SP) poderá abater as 20 capivaras confinadas no Lago do Café. A 2.ª Vara da Fazenda Pública de Campinas negou liminar à Associação Protetora da Diversidade das Espécies (Proesp) que pedia a suspensão do abate das capivaras. Parte dos animais está contaminada com febre maculosa.
De acordo com a decisão da Justiça, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já havia autorizado o abate desde março de 2009, com o objetivo de preservar a saúde pública. No entanto, a prefeitura optou por isolar os animais e criar um centro de pesquisa para o controle da doença. A medida não surtiu efeito, e um funcionário que tratava dos animais morreu em outubro do ano passado.
De 2001 a 2010, outros dois funcionários do parque morreram de febre maculosa, transmitida pelo carrapato-estrela, presente nas capivaras. Um quarto funcionário também contraiu a doença, porém sobreviveu. O Lago do Café está restrito à visitação pública desde 2008.
Na decisão, a juíza Eliane da Camara Leite Ferreira destaca que as autoridades sanitárias já optaram pelo abate como única forma de acabar com o risco da febre maculosa no local. Ela destaca que não há ilegalidade no abate das capivaras que justifique a concessão da liminar. A Proesp ainda pode recorrer da decisão.
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