A Justiça negou o pedido de reabertura das investigações sobre a morte da família Pesseghini, segundo Roselle Soglio, advogada dos avós paternos do estudante Marcelo Pesseghini, de 13 anos. O adolescente foi acusado de matar os pais, um casal de PMs da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota), a avó, a tia-avó e se suicidar em seguida. O inquérito do Departamento Pessoa de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi concluído em maio deste ano após nove meses de investigação.
O pedido de reabertura foi feito para a Justiça cerca de um mês depois. "O juiz entendeu pelo arquivamento do processo dizendo que, para ele, estávamos fazendo alarde", afirmou a advogada. Segundo ela, um dos principais elementos para que as investigações sejam retomadas é uma página do Facebook em homenagem às vítimas que, de acordo com ela, foi criada uma hora antes dos corpos serem localizados.
Ela explicou que irá recorrer da decisão na Justiça Federal. A advogada afirmou que a reabertura do caso é importante para a quebra de sigilo da conta no Facebook. "São informações sigilosas, elucidadas apenas com ordem judicial", afirmou.
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