Brasília – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou ontem pedido da defesa de Suzane von Richthofen para que seu julgamento, marcado para segunda-feira, dia 17, fosse suspenso. O tribunal também não acatou os argumentos da defesa para que a jovem, acusada de matar os pais, fosse julgada separadamente dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos.

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Os três são acusados de duplo homicídio triplamente qualificado. As vítimas, os pais de Suzane, Manfred e Marísia, foram mortos a pauladas enquanto dormiam, em outubro de 2002.

Ao pedir a suspensão do júri, a defesa de Suzane alegava que, se a data não fosse alterada, haveria uma "violação do processo legal’’.

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Os advogados queriam ganhar tempo para que chegasse ao STJ um recurso no qual eles solicitam que a tipificação do crime pelo qual ela é acusada seja modificado. O Tribunal de Justiça de São Paulo já negou esta solicitação.

O presidente do STJ, Raphael de Barros Monteiro Filho, alegou que faltaram informações para que ele pudesse decidir sobre essa questão. O ministro também apontou que o advogado que assinou a ação, Denivaldo Barni, não estaria qualificado para representar Suzane neste caso.