O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proibiu a Marcha da Liberdade, programada para a tarde de ontem na região central de São Paulo. A decisão do desembargador Paulo Rossi estende os efeitos da sentença que proibiu a Marcha da Maconha na semana passada, afirmando que o novo movimento é uma reedição do anterior. Para Rossi, a passeata incitaria o uso de drogas. A decisão foi motivada por um pedido do Ministério Público de São Paulo.
Mesmo com a proibição, organizadores afirmaram que a manifestação está mantida, pois seria impossível desmobilizar os grupos convocados. O advogado dos organizadores, Raul Ferreira, ficou indignado com a decisão e se mostrou preocupado. "É uma decisão absurda, sem cabimento. É uma marcha que vai reunir todos os grupos marginalizados que lutam por direitos em São Paulo", diz. "É uma vergonha para o Ministério Público Estadual e para os desembargadores envolvidos." Na semana passada, diante da proibição da Marcha da Maconha, manifestantes resolveram marchar pela liberdade de expressão e foram reprimidos pela Polícia Militar (PM), com uso de bombas de efeito moral, gás-pimenta e outras armas não letais.
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