O advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza deixou de ser foragido - a Justiça revogou ontem a ordem de prisão temporária expedida contra ele. Negou ainda o pedido do Ministério Público (MP) para que a prisão temporária fosse convertida em preventiva. A decisão foi tomada no mesmo dia em que a polícia apontou formalmente o PM como autor da morte da ex-namorada dele, a advogada Mércia Mikie Nakashima.
A prisão temporária fora decretada no sábado, um dia após a prisão do amigo de Souza, o vigia Evandro Bezerra da Silva, de 38 anos. Detido em Sergipe, Silva afirmou à polícia que Souza vinha planejando executar Mércia desde o início de maio por se sentir rejeitado. Contou também ter buscado o PM na via de acesso à represa de Atibainha, em Nazaré Paulista, interior de São Paulo, na noite de 23 de maio, dia da morte da advogada.
Com base nesse depoimento, a Justiça expediu a ordem de prisão temporária contra Souza, de 40 anos, que previa sua permanência na cadeia por 30 dias. Ao saber da decisão, o policial militar fugiu. Seu advogado, Samir Haddad Júnior, afirmou que ele não se entregaria por considerar a decisão arbitrária.
O juiz Jayme Garcia dos Santos indeferiu a manutenção da prisão temporária com o argumento de que a ordem se justificaria para garantir a ordem pública, assegurar a aplicação da lei e o andamento das investigações. A seu ver, nenhum desses quadros foi constado na situação de Mizael Souza por enquanto. As informações são do Jornal da Tarde.
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