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O Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF) suspendeu nesta sexta-feira (31) uma audiência com testemunhas de acusação do caso dos militares que teriam participado do assassinato de jovens do Morro da Providência, no Centro do Rio. A audiência seria realizada quinta e hoje (31 e 1º), sem a presença dos militares acusados, e foi suspensa a pedido de um dos advogados de defesa.

A audiência, sem a participação dos 11 militares acusados, teria sido autorizada pela 7a Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, com o entendimento de que a presença dos réus colocaria em risco as testemunhas, já que todas elas poderiam ser identificadas pelos militares.

O advogado do soldado José Ricardo Rodrigues Araújo alegou, no entanto, que esse tipo de audiência violaria o direito de defesa de seu cliente, já que a lei garante aos réus o direito de assistir a todos os atos processuais. Ainda não há data prevista para novas audiências.

Os 11 militares do Exército, quefaziam segurança das obras do projeto Cimento Social, de reforma de casas do Morro da Providência, são acusados de entregar, emjunho deste ano,três jovens do Morro da Providência a traficantes do Morro da Mineira favela dominada por uma facção criminosa rival. Os jovens apareceram mortos no dia seguinte.01/08/2008 15:56 - AB/ /JUSTIÇA SUSPENDE AUDIÊNCIA COM TESTEMUNHAS DO CASO DO MORRO DA PROVIDÊNCIA

Justiça suspende audiência com testemunhas do caso do Morro da Providência

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O Tribunal Regional Federal da 2a Região (TRF) suspendeu ontem (31) uma audiência com testemunhas de acusação do caso dos militares que teriam participado do assassinato de jovens do Morro da Providência, no Centro do Rio. A audiência seria realizada ontem e hoje (31 e 1º), sem a presença dos militares acusados, e foi suspensa a pedido de um dos advogados de defesa.

A audiência, sem a participação dos 11 militares acusados, teria sido autorizada pela 7a Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, com o entendimento de que a presença dos réus colocaria em risco as testemunhas, já que todas elas poderiam ser identificadas pelos militares.

O advogado do soldado José Ricardo Rodrigues Araújo alegou, no entanto, que esse tipo de audiência violaria o direito de defesa de seu cliente, já que a lei garante aos réus o direito de assistir a todos os atos processuais. Ainda não há data prevista para novas audiências.

Os 11 militares do Exército, quefaziam segurança das obras do projeto Cimento Social, de reforma de casas do Morro da Providência, são acusados de entregar, emjunho deste ano,três jovens do Morro da Providência a traficantes do Morro da Mineira favela dominada por uma facção criminosa rival. Os jovens apareceram mortos no dia seguinte.

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