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O futuro da greve dos transporte público de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, deve ser decidido na Justiça. Os motoristas e cobradores cruzaram os braços na segunda-feira (19), quando 100% da frota foi atingida pela paralisação, afetando cerca de 100 mil usuários.

Depois do pedido de dissídio protocolado pela Viação Campos Gerais (VCG), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) designou que a 3.ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa concilie o impasse entre funcionários e concessionária. De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, a expectativa é de que uma reunião seja marcada para esta quarta-feira (21). Já o presidente do sindicato que representa motoristas e cobradores, Ricardo Pelozi, garantiu que ainda não foi informado da decisão, mas que está aberto a negociação.

Frota reduzida Parte da frota de ônibus voltou a circular em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, no início da tarde desta terça-feira (20). O sindicato acatou a decisão do TRT emitida no final da noite de segunda (19). A decisão prevê que 40% dos ônibus circulem nos horários de pico. Já nos demais horários, o percentual cai para 30%.

De acordo com a assessoria da Viação Campos Gerais (VCG), dos 213 ônibus que cobrem 99 linhas de Ponta Grossa, apenas 64 voltaram às ruas nesta terça.

Ricardo Pelozi disse que o retorno da frota mínima foi uma medida para não prejudicar o usuário. "Não queremos prejudicá-los, tanto que na assembleia, resolvemos acatar a decisão de circular com frota reduzida. Mas, continuamos firmes", afirma.

Com o retorno de parte dos ônibus às ruas, a prefeitura de Ponta Grossa cancelou a autorização de circulação de 60 vans e 10 ônibus privados que haviam sido cadastrados para atender a população.

Exigência

Os motoristas e cobradores do transporte público de Ponta Grossa decidiram pela paralisação depois que não conseguiram avançar nas negociações com a concessionária. O sindicato pede o reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) - em torno de 6% - mais 15% de aumento real, além de 100% de reajuste do vale refeição, entre outras exigências. Já a VCG, de acordo com Pelozi, oferece apenas o reajuste com base no INPC. "A empresa não nos fez contraproposta. Estávamos e estamos dispostos a negociar."

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