O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, disse nesta sexta-feira que compartilha a preocupação dos criadores de gado com a detecção de "um pequeno foco" de febre aftosa e que acredita que o país "superará rapidamente" essa situação.
- Vamos trabalhar com absoluta responsabilidade e seriedade. O que não devemos fazer é ocultar as coisas, como se fez no passado - assinalou, durante um ato realizado na Casa Rosada.
As autoridades declararam estado de "emergência sanitária" em todo o território argentino e ordenaram o sacrifício do gado bovino da província de Corrientes, no nordeste do país, onde na quarta-feira foi detectado um foco de febre aftosa.
- Isso nos preocupa e nos dói muito. Não nos alegra de nenhuma maneira - observou Kirchner que, nas últimas semanas, esteve envolvido numa grande polêmica com os criadores de gado por causa do aumento do preço da carne bovina no mercado nacional.
- Queremos que os preços da carne caiam, mas não queremos que seja por causa da aftosa. Podemos ter diferenças, mas isso não significa que não somos solidários", destacou.
Devido ao foco de febre aftosa detectado numa fazenda próxima à fronteira com o Paraguai, os paraguaios e os uruguaios impuseram fortes controles sanitários em suas fronteiras com a Argentina.
Por sua vez, Brasil, Chile, Israel, África do Sul, Guatemala e Peru impuseram restrições parciais ou totais à importação da carne bovina argentina.
A Argentina é o terceiro maior exportador de carne bovina do mundo. Em 2005, a receita gerada por esse negócio foi de US$ 1,390 bilhão.
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