IPI
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos voltará a subir em 2014, confirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ontem. Ele rejeitou a possibilidade de o imposto reduzido ser mantido no próximo ano, apesar dos pedidos das montadoras de automóveis e do impacto sobre os preços. Mantega não detalhou como ocorrerá o reajuste.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que o governo vai manter o cronograma que prevê a obrigatoriedade de fabricação de 100% dos veículos nacionais, a partir de 2014, com airbag e freios ABS como itens obrigatórios. A Kombi será a única exceção à regra, e pode ganhar sobrevida de até três anos.
O ministro esteve reunido com montadoras e sindicatos. Também foram discutidas questões como o problema de exportações para a Argentina, perspectivas para 2014, recomposição das alíquotas de IPI e o futuro desse tipo de indústria, principalmente as relacionadas às autopeças.
Primeiro, o ministro afirmou que não deve ser adiada a introdução dos itens de segurança. Em seguida, confirmou que o calendário para implantação dos itens não muda. "Não vamos modificar o calendário do Contran, 100% dos automóveis terão de ter ABS e airbag."
Mantega disse ainda que as empresas vão se comprometer a absorver os trabalhadores que podem ser demitidos por causa da mudança. "Vão promover absorção de trabalhadores dentro da própria fábrica ou mesmo outras fábricas se comprometeram a ajudar, minimizando o problema maior, que fica nas autopeças."
Kombi
Mantega também afirmou que a produção da Kombi pode ganhar uma sobrevida de até três anos. O veículo deve ser a única exceção na regra que prevê a obrigatoriedade de instalação de ABS e airbags como itens de fábrica em todos os automóveis.
"É um produto que não tem concorrente e não tem como se adaptar. Esse é o maior problema que identificamos porque a Kombi será extinta e é onde haverá mais demissões. Podemos criar uma excepcionalidade", afirmou. Até o momento, todas as empresas concorrentes concordaram com essa exceção.
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