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Curitiba

Laboratório de refinamento de cocaína que funcionava em apartamento é fechado

Um laboratório de refinamento de cocaína, que funcionava no bairro Guabirotuba, em Curitiba, foi fechado pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), no sábado (31). Durante a operação, os policiais prenderam três homens e duas mulheres em flagrante. Além disso, foram apreendidos 26,3 quilos de cocaína e 6,6 quilos de pasta base, quantidade suficiente para produzir até 30 quilos da droga. O material deve valer, pelo menos, R$ 500 mil. A apreensão foi uma das maiores já feitas em Curitiba.

Três pessoas traziam a pasta base de Foz do Iguaçu, Oeste do estado, para Curitiba. Claudinei Antonio da Silva, 28 anos, Emerson Pereira de Souza, 25, e Eliane Aparecida da Silva, 32, foram presos com 2,1 quilos da pasta de cocaína, no bairro Rebouças, em Curitiba, na madrugada de sexta-feira (30).

O laboratório da quadrilha foi descoberto no sábado (31). Ele funcionava em um apartamento, na Avenida Salgado Filho, no Guabirotuba. José Meister, 52 anos, que era o químico que refinava a droga antes de ser distribuída, foi preso em flagrante, no sábado, enquanto refinava a droga. Ele não resistiu à prisão e mostrou onde estava o restante da cocaína. Neiva Alves dos Santos, 38, companheira de Meister, também foi presa por associação com a atividade criminosa. Todos os presos foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico. As mulheres foram encaminhadas ao Centro de Triagem I, em Curitiba, e os homens para o Centro de Triagem II, em Piraquara

No laboratório, a polícia também apreendeu 300 gramas de crack, 23 gramas de maconha, 21 quilos de ácido bórico, 30 litros de acetona, 20 litros de éter e grande quantidade de álcool de cereais, produtos usados para o processamento de pasta base. A Polícia estima que o material apreendido valha, pelo menos, R$ 500 mil. Também foram recolhidos um veículo Gol, uma caminhonete Toyota Fielder e outra Ford 250.

Investigações

A investigação começou há dois meses e as primeiras prisões ocorreram na madrugada de sexta-feira (30). Os policiais do Cope vão continuar investigando o caso, porque acreditam que a quadrilha seja ainda maior.

Em depoimento, Meister afirmou que só processava cocaína e que não produzia crack. Ele também teria dito que só vendia a droga no atacado, cobrando cerca de R$ 8 mil por quilo. A droga, ao chegar nos pontos de venda, era misturada com outros produtos.

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