Os primeiros resultados da análise feita no leite vendido no Paraná não apontaram indícios de fraude. Foram avaliadas dez amostras de quatro marcas sob suspeita de adulteração: Líder, Mu-Mu, Cativa e Polly. As duas últimas são produzidas pela Agroindustrial Cooperativa Central (Confepar), de Londrina. O resultado da análise feita pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) foi divulgado ontem. As amostras foram coletadas em mercados de Curitiba, Colombo e Londrina.
De acordo com Paulo Costa Santana, chefe da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), a análise buscava apenas a presença de formol no leite. O Lacen, no entanto, está adquirindo reagentes que vão possibilitar a identificação de outros elementos usados para aumentar o volume do leite. "Vamos expandir a análise para os demais adulterantes, que são ureia, amido, cloreto de sódio e água oxigenada", explicou.
As vigilâncias sanitárias de outros municípios estão orientadas a coletar amostras, principalmente de lotes produzidos em fevereiro e março. Segundo Santana, é possível que os lotes analisados tenham sido produzidos depois do início das investigações realizadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. "A amostra do leite Polly, por exemplo, foi fabricada em abril. A investigação já está em curso há um bom tempo, mas não se sabe em que momento ela teve impacto na produção", ressaltou.
Segundo Santana, além de continuar o monitoramento do leite UHT (longa vida), a Sesa vai realizar análises também no leite pasteurizado, que é comercializado em saquinhos. Procurada pela reportagem, a presidência da Confepar não quis se manifestar sobre o resultado das análises.
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