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O laudo de necropsia – aquele que determina a causa da morte – da copeira Rosária Miranda, 44 anos, apontou que o projétil que a atingiu durante uma festa no Centro Cívico, em Curitiba, atravessou a cabeça dela. Além disso, a análise da perícia demonstra que a bala chegou a quebrar o crânio da vítima.

Segundo Salmen, há um conjunto probatório robusto e que consegue comprovar a autoria. Para ele, há materialidade do crime. O laudo de necropsia, garante o advogado, já dispensa um exame de balística. “A perícia deixou claro que não houve ricochete e que foi disparado um tiro direto. Dá para ver nitidamente que o crânio rachou e que o tiro trasfixou. Isso descarta a necessidade de encontrar o projétil (para balística). A tese de que não haveria materialidade em virtude da ausência do projetil é para tumultuar as investigações”, comenta.

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Na segunda-feira (23), fará um mês da morte de Rosária. Ela estava em uma festa de confraternização de fim de ano no dia 23 de dezembro, quando foi atingida por um disparo de arma de fogo. A investigadora da Polícia Civil Katia das Graças Belo afirmou ter feito um disparo, mas sua defesa não acredita que o mesmo projétil atingiu a copeira.

A causa morte, segundo o laudo, foi uma broncopneumonia e pleurite – inflamação no pulmão - aguda causadas pela falta de ar após as pelas lesões no crânio.

Para Salmen, já há um conjunto probatório robusto que consegue mostrar que a investigadora disparou e o mesmo tiro foi o que matou a copeira. O laudo de necropsia, garante o advogado, já dispensa uma exame de balística. “Não houve ricochete. Dá para ver nitidamente que o crânio rachou. Isso descarta totalmente a necessidade de encontrar o projétil (para balística)”, comenta.

Segundo ele, há ainda imagens de uma câmera de uma empresa que mostra clarões saindo da janela da policial no momento do crime. O projétil encontrado na parede do local pode ser outro disparo feito pela policial. A reportagem apurou que o formato da bala ao entrar foi o oval. Se houvesse o ricochete, a polícia entende que haveria uma entrada em formato de estrela na cabeça da vítima.

Procurado, o delegado chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa Fábio Amaro afirmou que só se manifestará ao final do inquérito.

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