O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba sobre a menina de 4 anos que teria sofrido abuso sexual em uma creche municipal deverá apontar que não houve relação sexual. O caso foi descoberto no fim do mês passado, quando outra funcionária da creche denunciou o colega. Ele está afastado e poderá ser exonerado. O caso está sendo investigado pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), da Polícia Civil.
Segundo a mãe da menina, um perito do IML comentou que não houve penetração. O servidor teria beijado a menina na boca e em suas partes genitais. Ontem, a mãe levou a filha ao Nucria, onde ela foi ouvida por uma psicóloga. "Ela falou com a psicóloga e mostrou, com bonecos, o que foi feito", disse. "Houve beijo na boca e beijos nas partes íntimas dela. Ele pegava a mão e a fazia pegar nele", relatou.
O laudo do IML ainda não foi concluído, já que foi solicitado pelo Nucria no dia 17, quarta-feira da semana passada, e o prazo é de 30 dias. Hoje, a Procuradoria-Geral do Município deverá entregar a denúncia de abuso sexual ao Ministério Público e à 12ª Vara Criminal de Curitiba. Segundo a assessoria da Secretaria Municipal da Educação, a exoneração do funcionário (que não teve o nome revelado) dependerá do que apontar o processo administrativo aberto contra ele. Na sexta-feira, a prefeitura emitiu uma nota em que dizia que havia "indícios de abuso sexual, com base em provas técnicas e testemunhais", diz o texto. Segundo a mãe da menina, um colega do suspeito flagrou a criança em seu colo e ele com a camisa levantada.
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