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A análise das condições que levaram a morte de Rachel Genofre, a menina de nove anos encontrada morta dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba no início deste mês, foi concluída ontem pelo Instituto Médico-Legal (IML). O laudo confirma que Rachel sofreu violência sexual. A causa mortis foi asfixia, como já era estimado pela instituição.

A estimativa do IML dá conta que a garota morreu entre as 20 horas e a meia-noite do dia em que desapareceu. Com esse dado, a polícia passa a trabalhar com a hipótese de que o assassino escondeu o cadáver da vítima por um dia – Rachel sumiu numa segunda-feira e o corpo só foi encontrado na madrugada de quarta-feira.

O exame, assinado pelo legista-chefe do IML, Carlos Alberto Peixoto Baptista, afirma que Rachel foi amarrada pelos pulsos ainda com vida. "Pelas lesões que ela tinha, a menina lutou contra seu agressor", afirma Baptista. O especialista declara ainda que as lesões foram todas simultâneas, ou seja, Rachel não sofreu abusos anteriores àquele que a vitimou.

Além disso, uma bateria de exames toxicológicos foi realizada e, segundo o membro da intervenção ao IML Antônio Caccia, a criança não foi drogada.

Crime

Rachel estava desaparecida desde as 17h30 do dia 3 de novembro, quando saiu do Instituto de Educação, onde estudava. A menina ia e voltava diariamente sozinha da Vila Guaíra, onde morava, até a escola, no Centro, de ônibus.

A mala com o corpo de Rachel foi encontrada embaixo de uma das escadas do setor de transporte estadual da rodoferroviária por uma família indígena, que morava no local havia duas semanas. O corpo estava inteiro, ainda com o uniforme do colégio e apresentava sinais de estrangulamento.

Serviço

Quem tiver informações que possam ajudar nas investigações pode entrar em contato com a Delegacia de Homicídios pelos telefones (41) 3363-0121 e 3363-1518. A identidade do informante será mantida em sigilo.

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