São Paulo Nem o novo laudo que deverá sair nas próximas semanas sobre o quadro psiquiátrico do jovem de 20 anos envolvido na morte do casal de namorados Liana Friedenbach, 16 anos, e Felipe Caffé, 19 anos, em novembro de 2003, deverá mantê-lo na Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem).
Ele tinha 16 anos quando foi apontado pela Polícia Civil como mentor do seqüestro, tortura e morte de Liana e Felipe, em Embu-Guaçu (Grande São Paulo).
O jovem entrou na Febem em 2003. Logo, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ele deverá ser solto em março do próximo ano, quando completar três anos.
Periculosidade
Neste novo laudo, se não houver nada diferente dos outros sete, a soltura do rapaz será inevitável. Os quadros descritos nos laudos anteriores são semelhantes.
Ele tem uma deficiência mental de grau leve, o que prejudica seu aprendizado; e é influenciável, o que eleva sensivelmente seu grau de periculosidade.