As atividades do Fórum Cível de Curitiba serão retomadas na segunda-feira (30). O prédio, que fica na Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, foi interditado desde terça-feira (24) depois que funcionários relataram a ocorrência de abalos no edifício. O resultado de um laudo técnico, divulgado nesta sexta-feira (27), indicou que o prédio não corre risco de desabar.
O laudo é resultado de uma vistoria feita na quarta-feira (25) pelos diretores de engenharia do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e pelo professor Mauro Lacerda Santos Filho da Universidade Federal do Paraná (UFPR). De acordo com o documento, a "edificação não corre risco de colapso iminente, não apresentando sinais aparentes de fadiga".
Ainda de acordo com o laudo, a vibração sentida pelos usuários pode ter sido causada pelo tráfego de veículos na região ou pelo trabalho em um canteiro de obras próximo ao prédio. Os técnicos recomendaram, porém, uma inspeção mais aprofundada do edifício e um estudo para avaliar a vida útil da construção.
O prédio de 11 andares foi projetado em 1974 e há mais de 30 anos funciona como sede do poder judiciário. Cerca de 5,5 mil pessoas que trabalham e passam pelo prédio todos os dias. São em média 8 mil processos em cada uma das 21 varas do edifício. Durante o período de fechamento do órgão, eventuais prazos de processos ficam suspensos e emergências ficarão concentradas no plantão judiciário.
Tremores
Após o aviso dos primeiros tremores, que teriam ocorrido na última sexta-feira (20), uma engenheira do TJ foi até o prédio e concluiu que não havia nenhum indicativo de abalo estrutural, como rachaduras nas paredes. O juiz diretor do Fórum Cível, João Luiz Manassés de Albuquerque Filho, informou que há também um laudo do ano passado confirmando a inexistência de danos estruturais no edifício.
Os funcionários reclamam da falta de estrutura há anos. No início de abril, a Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público Estadual iniciou uma investigação para avaliar as condições do prédio, que, segundo relatos, apresentaria goteiras, infiltrações e salas sem forro.
A mudança de endereço do Fórum Cível é uma reivindicação antiga. Há um projeto do TJ para a construção de um edifício no Ahú, mas o custo é de R$ 700 milhões.
Problemas
O juiz Albuquerque Filho contou que funcionários do 9.º andar afirmaram ter sentido abalos na última sexta-feira e, na terça-feira (24), houve novos relatos de tremores perto do meio-dia. O diretor do Fórum admite que hoje há problemas com a falta de espaço no prédio, que não comporta o número de pessoas que recebe todos os dias.
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