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| Foto: Arquivo da família

Um laudo psiquiátrico contratado pelo governo da Indonésia poderá livrar da morte o paranaense Rodrigo Gularte (foto), condenado à pena máxima naquele país por tráfico de drogas. Na terça-feira, uma junta de cinco psiquiatras visitou Rodrigo na prisão, na ilha de Nusakambangan. No dia seguinte, o laudo assinado pelo médico H. Soewadi indicava esquizofrenia paranoica e recomendava sua internação imediata para tratamento. Pelas leis do país, uma pessoa com problemas mentais não pode ser executada.

O laudo será enviado pela embaixada brasileira ao governo indonésio, com o pedido de suspensão da execução e o internamento de Rodrigo. O documento terá de ser analisado até a próxima segunda-feira, quando acontece a reunião convocada pela chancelaria local com as embaixadas de países que têm condenados à morte na Indonésia. Essa reunião não tratará de casos pontuais, mas terá um caráter informativo genérico. Ou seja, supõe-se que seja para anunciar a data das execuções, que, a princípio, ocorreria no fim de fevereiro.

A mãe de Rodrigo, Clarisse Muxfeldt, está desde segunda-feira na Indonésia. O laudo médico, contratado pelo governo do país depois de a embaixada brasileira pedir a internação baseada em um diagnóstico de psicose paranoica, é a última esperança de livrar Rodrigo da execução.

Rodrigo, 42 anos, foi condenado à morte em 2005 por ingressar na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surf.

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