O leão Ariel, que morreu na quarta-feira (27) em São Paulo, será cremado e terá as cinzas trazidas para Maringá, segundo o proprietário do animal, o adestrador de animais Ary Marcos Borges da Silva.
As causas da morte ainda devem ser investigadas pela Universidade de São Paulo (USP), para onde o corpo do animal foi encaminhado. "Não sabemos se a universidade vai apresentar um custo para esse procedimento. Talvez eles se sensibilizem pela causa, que está nos jornais do mundo, e façam uma necropsia sem custo", informa Silva.
Após a análise da USP, o animal será cremado em São Paulo e terá as cinzas trazidas para Maringá. O material deve ser depositado em um futuro zoológico, em uma área doada pelo município, substituindo o canil atual, que abriga 14 animais, segundo o adestrador.
"Temos as indicações positivas [para a doação de um terreno]. O zoológico vai ficar na saída para Paiçandu, perto da rodovia, e vai ser um lugar melhor do que o canil. Temos o apoio da administração [do município] para não só atrair o turismo, mas como dar uma vida melhor ou um espaço para os animais".
Ariel também deve ser o novo nome do "Instituto e Abrigo de Animais Emanuel", aberto no ano passado para a captação de recursos para manter os animais que vivem no abrigo.
Donos do animal prometem prestar contas
Uma campanha iniciada no Facebook arrecadou cerca de R$ 18 mil em doações para a entidade, valor que ajudou a custear o tratamento do leão.
Com a morte do animal, houve uma sobra de valores, cujo balanço será divulgado por meio da rede social. "A gente vai fazer toda a contabilidade e vamos estar com bastante transparência com as contas no Facebook. Vamos divulgar os valores e vamos auditar as contas. O que sobrar [das doações] vai ser revertido para ajudar os animais que temos no canil", disse Silva.
"O trabalho continua. Infelizmente ocorreu [a morte de Ariel], mas vamos continuar e não vamos desanimar. Queremos agradecer a todos que nos mandaram mensagens positivas".
Ariel morre em São Paulo
O leão Ariel tinha três anos e estava em tratamento para recuperar o movimento das patas em São Paulo. O drama do animal, que estava tetraplégico, começou em julho de 2010 e chegou ao fim na quarta-feira (27). Ariel sofria de uma doença degenerativa e passou por diversos tratamentos.
Nas últimas semanas, um tratamento parecido com uma hemodiálise, com transfusão de sangue, voltou a dar esperanças aos criadores e fãs do leão. O animal, no entanto, resistiu somente a três sessões do procedimento.
A morte de Ariel repercutiu em redes sociais na internet, como Twitter e Facebook, esse último com mais de 65 mil fãs em uma página dedicada ao leão. A imprensa internacional também abordou a morte do animal, como o jornal britânico The Guardian e a revista italiana Vanity Fair.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião