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Legislatura começa hoje com 246 novos parlamentares

Além dos sete postes derrubados, outros ficaram retorcidos | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Além dos sete postes derrubados, outros ficaram retorcidos (Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo)

Brasília – A nova legislatura (2007–2010) que começa hoje traz 246 novos parlamentares para a Câmara dos Deputados – a renovação foi de 47,95%. Das 513 cadeiras de deputados federais, 267 (52,05%) voltam a ser ocupadas por aqueles que conseguiram a reeleição. Os dados são do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), baseados no pleito de 1.º de outubro.

Em comparação ao início da legislatura passada, a atual renovação na Câmara foi um pouco maior. Em 2003, 230 deputados (44,83%) eram calouros no Legislativo federal, número que pulou agora para 246: uma renovação de apenas 3,12%. Já o número de reeleitos caiu: há quatro anos, 283 voltaram à Câmara, 16 a mais que em 2007.

A experiência de vida também é uma das marcas da nova legislatura. Dos 513 parlamentares, 493 têm idade superior a 31 anos, 229 dos quais estão no grupo entre 31 e 50 anos, e 20 no dos mais novos, com idades entre 21 e 30 anos.

Financeiramente, os parlamentares não terão dificuldades. Além do salário de R$ 12,8 mil, um deputado dispõe de R$ 50,8 mil mensais para gastos com pessoal, verba indenizatória de até R$ 15 mil (para gastos nos estados com escritório, locomoção etc.), auxílio-moradia de R$ 3 mil, mais adicionais para gastos postais e de telefonia (R$ 4,2 mil) e passagens aéreas (R$ 4,1 mil a R$ 16,5 mil, dependendo do estado de origem). Há também uma verba anual de R$ 6 mil para publicações, assistência médica e assinatura de quatro jornais e uma revista.

Dos 513 deputados, 80,5% (413) têm curso superior completo, e as três profissões que mais aparecem, são: advogado (87), médico (54) e engenheiro (47).

Entre os demais (100) parlamentares, 37 não tem formação superior completa, 51 cursaram o ensino médio, e 12, o fundamental. Os dados também são do Diap, publicados na revista Radiografia do Novo Congresso.

Os profissionais liberais lideram a composição da nova Câmara.

São 265 ao todo (além dos citados, há economistas, jornalistas, historiadores, sociólogos, etc). A segunda maior categoria é de empresários, com 120 representantes (96 urbanos e 24 produtores rurais).

O terceiro grupo é composto de assalariados urbanos (professores, servidores públicos, bancários, policiais etc.), num total de 88.

O bloco seguinte é de operários urbanos e rurais (agricultores, metalúrgicos etc.), com 19 deputados. Por fim, o quinto e último grupo é de natureza diversa e apresenta 21 parlamentares. Reúne estudantes (5), bispos evangélicos (3), cantores (2), padres (2), sacerdotes (2), líderes comunitários (2).

Entre os partidos, os que mais elegeram empresários foram o PMDB, 27; o PFL, 23; o PP, 17; o PSDB, 11; e o PL, 8. Em termos proporcionais, segundo o Diap, o líder nessa categoria é o PL com 44,78% de sua bancada.

Quanto aos profissionais liberais, o PT foi o que mais elegeu advogados (16), seguido do PMDB, com 15. Também entre os médicos, os petistas são maioria, com um total de 10, vindo depois os tucanos com 8. Entre os engenheiros, 10 são do PFL e 9 do PSDB. Com relação aos assalariados, a maioria (19) é do PT.

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