Promotoria denuncia 12 pessoas
Doze pessoas foram denunciadas ontem pelo Ministério Público do RS sob acusação de participação em um esquema de adulteração de leite, de dezembro de 2012 a maio de 2013. Os acusados fazem parte do núcleo de Ibirubá (RS) identificado pela Operação Leite Compen$ado, desencadeada no último dia 8. As acusações são de formação de quadrilha, adulteração de produto alimentício destinado a consumo e lavagem de dinheiro. Dentre os denunciados, seis estão detidos no Presídio Estadual de Espumoso desde o dia em que a ação começou.
Amostras de leite comercializado no Paraná estão passando por análise que verifica se houve acréscimo de substâncias para aumentar o volume do produto. Foram encaminhadas ao Laboratório Central do Estado (Lacen) amostras dos leites Mu-mu e Líder que estão sendo vendidos no mercado atualmente. Na próxima semana serão enviadas amostras das marcas Italac, Cativa e Polly. Todas as marcas de leite à venda no estado vão passar pela análise nas próximas semanas.
Os exames servem para verificar a existência de formol e cloreto de sódio, substâncias que oferecem risco à saúde e que podem ser adicionadas ao leite para aumentar o seu volume o que era feito por transportadores no Rio Grande do Sul. Os resultados da análise devem ser conhecidos já na próxima semana. A medida abrange os leites tipo longa vida e pasteurizado.
Atualmente, a fiscalização da qualidade do leite no Paraná segue os parâmetros regulamentados pelo Ministério da Agricultura. A análise das substâncias adulterantes ainda não era feito no estado e agora passa a entrar na rotina de fiscalização da Vigilância Sanitária. O programa "Leite das Crianças", que distribui leite a crianças de seis a 36 meses de famílias com renda per capita menor que meio salário mínimo, também passará pela nova análise.
Segundo Paulo Santana, coordenador do Centro Estadual de Vigilância Sanitária, o trabalho será realizado de forma contínua e não é uma ação pontual. "O objetivo é oferecer mais segurança aos consumidores do Paraná. Resolvemos intensificar a fiscalização depois da notícia que formol estava sendo adicionado ao leite", diz.
De acordo com a Anvisa, o formol ou formaldeído é toxico se ingerido, inalado ou se tiver contato com a pele e é considerado cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (Iarc) desde junho de 2004. Segundo a agência reguladora, mesmo em pequenas concentrações o formol apresenta risco à saúde, "pois a substância não possui uma dose segura de exposição". O formol foi encontrada no leite adulterado no Rio Grande do Sul.
Ações de Moraes ganham proporção global: veja a linha do tempo dos embates
Reação do Itamaraty ao cerco contra Moraes escala tensão com EUA
Citando ordens de Moraes, Câmara dos EUA exige relatórios das big techs sobre censura
Censura e violência política fazem Brasil despencar 6 posições em ranking de democracia
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora