Reportagem publicada pela Gazeta do Povo no domingo mostrou que o antipó tem sido alvo de críticas dos moradores de várias áreas de Curitiba, por não resistir à ação da chuva e do tráfego e exigir constantes operações tapa-buraco. Ontem, diversos leitores enviaram por e-mail fotos de ruas esburacadas na capital.
O leitor Rodrigo Tovar enviou cinco fotos da Rua Bom Jesus de Iguape, no bairro Hauer. "Esse trecho mostra bem a situação crítica do estado do antipó", disse. Já Cristiano Bortolaz se queixou que há seis anos os moradores vêm pedindo providências na Rua Desembargador Edison Nobre de Lacerda, no bairro Santa Felicidade. "Até agora, nada", reclamou.
Marcos Vinícius Henrique fotografou a Rua Robert Redzimski, via principal do conjunto Atenas, no bairro Campo Comprido. Ele protocolou reclamação no serviço 156 no dia 10 do mês passado. Outro que flagrou o estado precário da via onde mora foi o leitor Anízio Donizete, morador da Rua Maceió, no Cajuru. "Para piorar, não há um metro sequer de calçada", contou.
Também enviaram fotos os leitores Francisco Castro Júnior, que registrou o buraco na interseção das ruas André Petrelli, Sinke Ferreira, Lima Barreto e Cônego Januário da Cunha Barbosa, no Jardim das Américas; Luiz Franken, que fotografou um trecho da Rua General Polli Coelho, no bairro Tarumã; e Cláudio Túlio, que fotografou buracos na Rua Capiberibe, no Santa Quitéria.
O descontentamento com o antipó (formado por uma fina camada de asfalto sobre o saibro) se transformou em abaixo assinado. Na zona Sul da cidade, o empresário Antônio Marques França pretende coletar 10 mil assinaturas.
A prefeitura argumenta que é impossível resolver o problema no curto prazo. O custo de uma operação tapa-buracos é de R$ 4,5 mil por quilômetro. O quilômetro de asfalto não sai por menos de R$ 1 milhão. Segundo a prefeitura, pavimentar os cerca de 2 mil quilômetros de antipó consumiria mais da metade do orçamento do município e não há equipes suficientes para executar o trabalho. A prioridade é das ruas ensaibradas, que somam cerca de 400 quilômetros.
Serviço
Para aderir ao movimento mande um e-mail para reclame@diganaoaoantipo.com.br. Reclamações sobre buracos no telefone 156.
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