Indicações
Caso a vontade de começar um bom livro seja grande, mas a inspiração nem tanto, aproveite a lista preparada e comentada pelo dono da Livraria Arte & Letra, de Curitiba, Thiago Tizzot:
O Estrangeiro, Albert Camus. "Nesses dias de calor sempre me lembro da passagem na praia."
Excursão a Tindari, Andrea Camilleri. "As aventuras do comissário Montalbano são sempre divertidas."
Assassinato no Expresso do Oriente, Agatha Christie "Sempre li literatura policial nas férias e este é um clássico."
E se contorce igual a um dragãozinho ferido, Luiz Felipe Leprevost. "Uma história de amor passada entre o frio de Curitiba e o calor do Rio de Janeiro."
O Hobbit, J.R.R. Tolkien. "Com o lançamento do filme é sempre interessante ler o original."
O verão no litoral é assim: os dias de sol são aproveitados na praia. Mas o que fazer quando chove? As irmãs Daiane, de 23 anos, e Fernanda Viana, 16 anos, já são experientes em encontrar uma saída. Quando o tempo fecha em Matinhos, onde costumam passar a temporada, elas aproveitam para colocar a leitura em dia.
O apartamento da família fica a algumas quadras de Caiobá. E lá, na areia mesmo, elas arranjam livros para matar o tédio das tardes chuvosas. Daiane está terminando de ler A menina que roubava livros, de Markus Zusak. Já Fernanda leu dois em uma semana: O diário da princesa, de Meg Cabot e Uma vida sem limites, autobiografia de Nicholas James Vujicic. Elas aproveitam uma iniciativa do governo do estado que leva bibliotecas com 1,2 mil títulos para as praias do Litoral paranaense durante a temporada as Bibliopraias.
Os livros mais procurados nesses locais refletem os best sellers do ano e podem ser encontrados com facilidade na sacola de praia dos veranistas: Cinquenta tons de cinza, de E. L. James ("É sucesso absoluto", garantem os atendentes das Bibliopraias), e todos dos escritores Nicholas Sparks e Jô Soares. Entre os livros infantis, o mais disputado é O diário de um banana, de Jeff Kinney.
Faltam opções
Se a ideia é ler nas férias, é melhor passar em uma Bibliopraia ou trazer os livros na bagagem. No litoral, são poucos os espaços para adquirir publicações. Há um sebo em Matinhos e outro em Paranaguá e o número para por aí.
Essa deficiência motivou Elisiani Tiepolo, professora do curso de Linguagem e Comunicação da UFPR Litoral, a coordenar um projeto que busca trazer obras literárias ao cotidiano dos estudantes de Pontal do Paraná.
"Como não temos livrarias e são poucas as bibliotecas públicas, o acesso aos livros fica restrito. Por isso tentamos criar estímulos para o interesse pela leitura", afirma. Uma das ações são as sacolas de leitura "andantes", recheadas com livros e que circulam pelas casas de alunos, professores e funcionários de escolas públicas da região.
Serviço:
Há três Bibliopraias funcionando no litoral: em Caiobá (Matinhos), Ipanema (Pontal do Paraná) e Guaratuba. Depois do dia 15 de janeiro, começam as atividades na Praia Mansa (Matinhos) e na Ilha dos Valadares (Paranaguá). Para pegar um livro, só é preciso informar nome e telefone.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Toffoli se prepara para varrer publicações polêmicas da internet; acompanhe o Sem Rodeios
Novo decreto de armas de Lula terá poucas mudanças e frustra setor
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora