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Segurança pública

Leon Grupenmacher quer padronizar Polícia Científica para dar agilidade em perícias

A Polícia Científica passa a ter um diretor responsável pelo Instituto de Criminalística do Paraná (ICP) e o Instituto Médico Legal (IML) de todo o estado. O médico Leon Grupenmacher assumiu o cargo nesta segunda-feira (1º), em Curitiba, com a tarefa de organizar e modernizar os procedimentos para tentar dar agilidade aos dois órgãos de perícia, responsáveis por abastecer as investigações da Polícia Civil com provas técnicas.

Para Grupenmacher, as grandes dificuldades hoje são equipamentos antigos e lentidão nos procedimentos. "Há um problema na integração das informações, o que gera demora. Queremos informatizar o sistema da Polícia Científica para que os dados dos procedimentos sejam acessíveis por todo o departamento", disse. Ele se reúne nesta terça-feira (2) com representantes da segurança pública para definir as ações.

Segundo a Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesp), a direção também vai atuar na cobrança para cumprimento de prazos em todas as sedes do IML e do ICP, para que a conclusão de laudos seja mais rápida.

A ideia de criar o cargo de diretor existe desde 2001, de acordo com o Secretário da Segurança Pública do Paraná, Cid Vasques. "Existia uma administração independente no Instituto de Criminalística e no IML. Uma administração centralizada vai refletir nos trabalhos diários da Polícia Científica", declarou.

O secretário também anunciou um investimento de 72 milhões no IML e no Instituto de Criminalística. "Esse valor inclui a instalação de novas sedes e compra de equipamentos novos", declarou. Vasques ainda afirmou que existe a possibilidade de abertura concursos públicos para a contratação de médicos legistas e peritos criminais, mas ainda sem data definida.

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