A Secretaria de Estado da Educação (Seed) deve finalizar até a semana que vem um levantamento para detectar o número de professores afastados nas escolas públicas estaduais. Resultado parcial da pesquisa revela que em torno de 8 mil cargos dos 56 mil existentes estão abertos por motivos constitucionais e de saúde, o que corresponde a 14,28% do quadro. No ano que vem, o estudo deve ser aprofundado, com o levantamento das principais causas.
"Atualmente, cerca de 400 professoras estão em licença de gestação. Sabemos também que a principal causa é a depressão. Mas precisamos detectar os motivos para irmos em busca de soluções", afirma a chefe de Recursos Humanos da Seed, Sheila Regina Basso Assef.
Levantamento semelhante ao pretendido pela Seed está sendo realizado pela APP Sindicato, que representa os professores e funcionários da rede pública estadual de ensino. De acordo com o técnico em segurança do sindicato, Edevalter Inácio Bueno, a doença mais comum entre os professores é de ordem psíquica. "A depressão é causada por pressão das direções das escolas, salários baixos, excesso de trabalho, acúmulo de funções e até ameaça de alunos", afirma. Problemas de voz e de postura também são comuns. "Às vezes o quadro negro está muito alto ou muito baixo, há problemas de luminosidade, mau cheiro pela cera, tombos nas escadas. Tudo isso vai causando problemas", explica. Já entre os funcionários das escolas, problemas físicos têm os maiores registros. "É o calor, a falta de um equipamento de proteção", afirma. (TB)
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