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tumulto na hora do almoço

Libanês tenta assaltar restaurante no Centro de Curitiba e acaba baleado

 | Antonio More/Gazeta d o Povo
(Foto: Antonio More/Gazeta d o Povo)

Troca de tiros entre policiais civis e um homem que tentou assaltar um restaurante no Centro de Curitiba, em pleno horário de almoço, nesta quarta-feira (13), causou pânico entre clientes e pedestres que circulavam pelas redondezas do estabelecimento, localizado na Rua Pedro Ivo.

A ocorrência foi por volta das 13h30. Segundo um funcionário do local, tudo começou quando um cliente - o libanês - avisou que passava mal. Depois de sair do banheiro, ele perguntou onde ficava a cozinha e, quando chegou lá, começou a agredir funcionários que preparavam a refeição. Ele teria usado um garfo para cometer as agressões.

De acordo com o gerente do restaurante, Jhonatan Pereira (27), os funcionários não perceberam quando o suspeito chegou à cozinha. “Um cliente avisou que tinha um rapaz caído no banheiro. Um socorrista que estava almoçando foi até lá para ver o que estava acontecendo e ajudar, e aí o cara levantou”. O problema é que, em vez de ir embora, o libanês entrou na cozinha. “Ele estava transtornado. Bateu em mim, gritava com todo mundo e ninguém entendia nada, aí ele começou a quebrar tudo”.

Fora de controle, o homem também teria investido contra clientes. Ele foi controlado por um policial civil que chegava ao local para almoçar. O policial disparou quatro tiros contra o ladrão, que foi atingido na perna esquerda.

De acordo com o delegado Roberto Fernandes, chefe do Centro de Triagem 1 da Polícia Civil, que fica a poucos metros do restaurante, o homem deverá responder por tentativa de roubo.

Tumulto

O roubo provocou um tumulto na região. Em frente à entrada do estabelecimento, muitas pessoas diziam conhecer o suspeito. “Ele é louco, vive dando ataques, já fez poucas e boas”, contou o dono de um comércio que fica na mesma rua. O rapaz não quis se identificar.

Inicialmente, os rumores eram de que o suspeito teria agido com a ajuda de dois comparsas, mas a polícia nega. “Ele estava sozinho e talvez tenha agido na loucura mesmo porque nem arma tinha”, disse o delegado.

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