A licitação para contratar uma empresa para gerenciar o sistema de radares de Curitiba prevê preço máximo de R$ 28,3 milhões, segundo o edital de concorrência pública publicado nesta quinta-feira no site da prefeitura. A concorrência estima a instalação de pelo menos 203 radares de velocidade e 48 lombadas eletrônicas, número bem acima do sistema em operação: 59 radares e 60 lombadas. A previsão é que somente para a compra de equipamentos, incluindo softwares, sejam gastos R$ 21,5 milhões.
Com isso, a prefeitura de Curitiba espera devolver a partir de fevereiro de 2012 os radares usados atualmente, que pertencem à empresa Consilux. Apesar do prazo curto para a realização da licitação (até 30 de janeiro de 2012) e o início da troca dos equipamentos, o secretário municipal de Trânsito, Marcelo Araújo, explica que nem toda a quantidade contratada para a compra de equipamento será necessariamente adquirida, já que o modelo de licitação escolhido é o de tomada de preços.
Segundo o edital, a contratada deverá gerenciar os radares e lombadas instaladas e repassar para a secretaria de Trânsito de Curitiba todas as informações colhidas pelos equipamentos. Caberá a um agente de trânsito emitir ou não multas ao ser verificada uma possível irregularidade.
Caso Consilux
Em março deste ano, o prefeito Luciano Ducci (PSB) rompeu o contrato com a Consilux dois dias após o Fantástico, da Rede Globo, mostrar reportagem em que denunciava a existência de uma "máfia dos radares" no país.
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