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Porto Alegre (Folhapress) – O deputado estadual petista Frei Sérgio Görgen, líder do MST no Rio Grande do Sul, disse hoje, em nota sobre a invasão e depredação do horto florestal da Aracruz em Barra do Ribeiro (RS), que "talvez as gerações futuras sejam gratas ao gesto corajoso das mulheres camponesas". Já o PT gaúcho criticou o ato.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stedile defendeu a ação. De acordo com Stedile, a monocultura de eucalipto gera um "deserto verde" e só beneficia as multinacionais. "Os governos são puxa-sacos das multinacionais. O que é incrível é um governo de esquerda também ser."

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Biotecnologia (Abrab), Guilherme Emerich, disse temer o futuro dos investimentos no setor em todo o país. "O que foi feito pode gerar problemas sérios de investimentos e desenvolvimento", afirmou ele. O prejuízo causado pela depredação pode chegar a milhões de dólares, disse a empresa. Preocupado, o governo gaúcho tentava ontem evitar a perda de um investimento de US$ 1,2 bilhão mostrando agilidade nas investigações. O governador interino, Antônio Hohfeldt (PMDB), anunciou que seis dos 37 ônibus que conduziram os invasores já tiveram as placas identificadas. Nota da Aracruz apontou "perda de aproximadamente 1 milhão de mudas prontas para plantio e 4 milhões de mudas revolvidas. O laboratório teve suas instalações totalmente destruídas, especialmente sementes e pesquisas".

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