Sorocaba (SP) Um dos líderes dos sem-terra, José Rainha Júnior, foi condenado a dois anos e 20 dias de reclusão, mais 20 dias de multa, sob a acusação de ter se apropriado indevidamente de R$ 1,4 mil de um assentado. A sentença, datada do último dia 19, só foi divulgada ontem. Rainha liderou a mais recente onda de invasões em São Paulo, com a ocupação de 16 fazendas no Pontal do Paranapanema e oeste do estado. O juiz Rodrigo Antônio Franzini Tanamati concedeu ao réu o direito de continuar em liberdade enquanto aguarda o julgamento do recurso.
É a terceira condenação penal do líder no Estado de São Paulo, mas nenhuma de caráter definitivo, pois existem recursos à espera de julgamento. Em 2003, Rainha foi condenado a 2 anos e 8 meses de prisão pela Justiça de Teodoro Sampaio por porte ilegal de arma. Dois anos depois, no mesmo fórum, recebeu uma pena de 10 anos de prisão por incêndio e furto qualificado. Em ambos os casos, ele chegou a ser preso, mas conseguiu nos tribunais o benefício de ser libertado para esperar o julgamento dos recursos.
Há dez anos, foi levado a júri sob a acusação de ter participado da morte de um fazendeiro em Pedro Canário (ES) mas, condenado no primeiro julgamento, foi absolvido no segundo. Desta vez, ele foi acusado de reter o dinheiro do assentado Aparecido Guimarães, em 1999, durante a distribuição de recursos liberados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para assentados da fazenda Santa Clara. Rainha integrava a comissão do Movimento dos Sem-Terra (MST) encarregada de distribuir as verbas e alegou que o assentado tinha abandonado seu lote. O recurso foi transferido para Bertoldo Rainha, irmão do líder.
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