O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) João Pedro Stedile criticou nesta quinta-feira (28) a ação da Polícia Civil de São Paulo na prisão de nove pessoas ligadas ao MST, disse que "ocupar terra pública não é crime" e prometeu uma campanha "de denúncia" contra a Cutrale por injustiças que atribuiu às atividades da fabricante de suco. "Vamos mobilizar nossos amigos em todo o mundo", afirmou, dizendo que a campanha começaria no Fórum Social Mundial (FSM), onde nesta quinta participou de seminário.
"Vamos aproveitar o fórum para denunciar a forma como a Cutrale produz esse suco, que depois ela entrega para a Coca-Cola", declarou, em entrevista após o seminário no FSM. A Operação Laranja, que resultou nas prisões, foi desencadeada pelas investigações para apurar os responsáveis pela invasão da Fazenda Cutrale em Borebi (SP), em outubro. Sete nomes estavam na lista dos mandados de prisão que seriam cumpridos e dois foram detidos por porte ilegal de armas.
Ao ser questionado sobre as prisões, Stedile disse que "ocupar terra pública não é crime, é um dever".
O líder do MST acrescentou que "a Polícia Civil de São Paulo está exagerando por motivação política" e considerou que a ação "aproveitou o calendário político", citando que em fevereiro o Congresso volta do recesso e recomeçam os trabalhos da CPI que vai investigar denúncias de irregularidades em convênios entre a União e entidades ligadas ao MST.
Segundo o líder do MST, a área foi ocupada para denunciar "que a Cutrale é invasora de uma terra pública que tem escritura em nome da União".
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