Apucarana Lideranças políticas e empresariais das cidades de Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira e Apucarana pretendem pedir ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná que autorize a antecipação da duplicação de um trecho de 30 quilômetros da BR-376, na Região Norte do estado. As obras estão previstas somente para 2014. Entre os argumentos que serão usados para pedir a duplicação está o elevado número de acidentes no trecho neste ano.
Segundo a organização não-governamental (ONG) Agência Regional de Desenvolvimento, de Mandaguari, que encabeça o movimento, foram registrados 78 acidentes, com 50 feridos e dez mortes, de janeiro a junho. A rodovia era a antiga alternativa de ligação rodoviária entre Maringá e Apucarana, mas após a construção da PR-444 (Maringá-Arapongas) deixou de ser prioridade para receber melhorias.
A concessionária Viapar, que é a responsável pela manutenção do trecho, teria recebido bem a proposta das lideranças de antecipar as obras. "A concessionária se dispõe a antecipar a execução da obra, cuja conclusão está prevista para 2014 no cronograma firmado com o estado, mas desde que seja feita uma readequação nos prazos de execução de outras obras", afirma o corretor de seguros Charles Moia, um dos líderes do movimento.
Em reunião realizada na semana passada, em Apucarana, integrantes do movimento decidiram ainda buscar apoio técnico da Coordenadoria da Região Metropolitana de Maringá para montar um dossiê que será levado ao DER. "Estamos organizando uma comitiva de autoridades e outras lideranças para apresentar a reivindicação ao governo, buscando uma renegociação do cronograma da Viapar na região", anuncia André Decanini, membro da ONG.
De acordo com a Viapar, até o fim de 2008 um contorno de cerca de cinco quilômetros, ligando as saídas de Mandaguari e Jandaia do Sul, deverá estar pronto. "Nossa principal preocupação em fazer essa reivindicação é com a segurança e preservação de vidas. Muitas pessoas estão morrendo na rodovia", diz Moia, lembrando de um trágico acidente ocorrido em 11 de julho deste ano, quando uma colisão entre um fusca e uma caminhonete S-10 matou cinco pessoas, inclusive crianças, todas da mesma família.
O movimento pela duplicação surgiu há cerca de três meses por iniciativa da Agência Regional de Desenvolvimento, de Mandaguari. Moia diz que o primeiro fórum de discussão ocorreu na Câmara de Vereadores de Mandaguari e, a partir daí, ganhou a adesão dos legislativos de Apucarana, Jandaia do Sul e Cambira.
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