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É preciso retirar os peixes, cágados e tartarugas que vivem no local para limpar os tanques.
A prefeitura de Curitiba começou nesta quinta-feira (23) os procedimentos para limpeza do lago do Passeio Público, parque mais antigo de Curitiba que fica na região central da cidade. A higienização do fundo do lago deve levar cerca de um dia e exige a transferência de peixes e outros animais que vivem na água, pois os tanques são esvaziados para a retirada do lodo.
Essa é a terceira vez em seis anos que esse procedimento é feito. Ele não pode ser recorrente porque é muito invasivo para a fauna local. A limpeza mais comum é a retirada de folhas e dejetos que emergem.
"Como os peixes, cágados e tartarugas da água, que vivem no local, têm de ser transferidos para outros tanques dentro do próprio Passeio Público, não é possível que essa limpeza seja feita sempre", explica o diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação de Fauna da prefeitura, Alexander Biondo.
Ele explica que a retirada do lodo é necessária, mas que a cor esverdeada da água não significa que o lago está morto ou poluído. "A coloração da água é fruto da grande quantidade de material orgânico que há no local. Caem muitas folhas e fezes de pássaros ali. Há muitos peixes no lago, como carpas e tilápias", comenta.
A limpeza também revela alguns objetos curiosos que caem ou são jogados no lago. "Na última limpeza, nós encontramos copos, pratos, talheres, garrafas, alianças, máquinas fotográficas, até uma cadeira e um revolver", enumera Biondo.
De acordo com a prefeitura, a limpeza faz parte do programa de revitalização do parque.
