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A Transpetro, subsidiária da Petrobras, afirmou na noite desta segunda-feira (8) que já concluiu o trabalho de contenção e remoção de resíduos na área atingida pelo vazamento de óleo ocorrido na última sexta-feira (5). Segundo a Companhia Ambiental do Estado (Cetesb), 11 praias do litoral paulista foram atingidas pelo combustível.

A empresa afirmou, em nota, que foram mobilizadas desde sexta-feira 500 pessoas e 37 embarcações para fazer o trabalho de limpeza, sendo parte delas empenhada no recolhimento e armazenamento do produto, e outras para lançamento ao mar de vários tipos de barreiras de contenção e de absorção.

As causas do incidente estão sendo apuradas. Segundo a Cetesb, o óleo utilizado como combustível de navio vazou, por volta das 17h30 de sexta, por conta de uma falha operacional ocorrida durante o abastecimento de um navio no píer junto ao terminal da Transpetro.A Cetesb aplicou uma multa de R$ 10 milhões à Petrobras nesta segunda-feira devido ao vazamento e afirmou que está "oficializando a denúncia de crime ambiental ao Ministério Público Estadual, para subsidiar eventuais ações da alçada daquela instituição".

Praias

A Cetesb afirmou que a mancha de combustível atingiu as praias de Pontal da Cruz, Deserta, Cigarras, Arrastão, Ponta do Arpoador, Porto Grande e Prainha, no município de São Sebastião, e as praias de Massaguaçu, Cocanha, Capricórnio e Mococa, no município de Caraguatatuba.

Com isso, a companhia alterou a classificação de balneabilidade de oito delas, registrando-as como impróprias para o banho de mar. As praias que tiveram alteração de classificação são Cigarras, Arrastão, Pontal da Cruz, Deserta, Mococa, Cocanha, Massaguaçu e Capricórnio.

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