Segundo um estudo do Setransp, as principais linhas com problema são Trabalhador (46 assaltos), Osternack/S. Cercado (35 assaltos), Bairro Novo A (27), Interbairros IV (22) e Interbairros VI (22). Já as estações-tubo alvo rotineiro são Cel. Luis dos Santos – sentido Centro (162 assaltos), Cel. Luis dos Santos – sentido bairro (159 assaltos), Hipólito da Costa – sentido bairro (109 assaltos), Centro Médico/Bairro Novo (49 assaltos) e Hipólito da Costa – sentido Centro (48 assaltos).
Os dois tubos Cel. Luis José dos Santos, na Avenida Marechal Floriano Peixoto, no Hauer, já foram assaltados mais de 300 vezes neste ano. O Sindimoc listou também outras estações-tubo com problema: Osternack, Hospital Cajuru, Quartel e Roberto Hauer.
Segundo o Sindimoc, as câmeras de segurança das estações-tubo ajudam a prevenir ações criminosas, mas “apenas 400 estão em funcionamento e não abrangem a totalidade”. A Urbs, porém, informou que todas as estações-tubo e terminais da cidade têm câmeras de monitoramento. Ao todo, são 622 câmeras apenas do transporte, fora as câmeras de vigilância.
Números alarmantes
No fim de setembro, um levantamento da Gazeta do Povo mostrou que foram registrados 1.839 roubos a ônibus e estações-tubo entre janeiro e julho – 4,5% a mais do que o mesmo período do ano passado. O crescimento é ainda maior levando em consideração apenas os casos dentro dos ônibus. Entre janeiro e julho, foram 596 casos. No mesmo período de 2015, foram 511.
Além da Polícia Militar, a Guarda Municipal também faz monitoramento eletrônico do sistema de transporte público. Esse trabalho teria resultado em 1.360 atendimentos e 143 encaminhamentos de pessoas presas ou apreendidas em flagrante de 2013 a 2015. De janeiro a setembro de 2016, foram 191 atendimentos que terminaram com três encaminhamentos.
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