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Quem gosta de ler sabe que férias não é tempo de pegar distância dos livros. Pelo contrário. Estar longe da correria do dia a dia ajuda na hora de jogar tudo para o alto e passar horas a fio deliciando-se com o mundo da leitura. Além de prazerosa, esta viagem pode ser educativa com a ajuda de uma série de obras que levam uma escrita divertida às diversas áreas do conhecimento.

"Ler qualquer coisa é válido para desenvolver o gosto pela leitura", acredita o gerente de marketing das Livrarias Curitiba, Atílio Comper Neto. Ele explica que crianças e adultos têm que desenvolver a leitura como um hábito. Isto significa acostumar-se a "gastar" aqueles 30 minutos de ócio no fim do dia lendo um livro, revista ou jornal, ao invés de se estressar em debates improfícuos no Facebook, por exemplo.

Compreendendo que precisa ser mais atraente (tanto na escrita, quanto no visual) o mercado literário têm se dedicado a editar livros leves com temas considerados "sérios".

É o caso do Mentes Perigosas e Mentes Consumistas, em que Ana Beatriz Barbosa se dedica a dissecar a personalidade de psicopatas e de compradores compulsivos, respectivamente. Comper Neto cita ainda O Capital no século 21, de Thomas Piketty, e as obras do brasileiro Gustavo Cerbasi, que "trazem a economia para a proximidade do leitor".

As dicasExpoentes da educação no Paraná indicam seus livros de cabeceira para ler curtindo a praia

Roberlayne Borges Roballo, secretária de Educação de Curitiba

O queijo e os vermes, de Carlo Ginzburg, conta a história de um moleiro considerado herege na Idade Média, porque sabia ler e escrever. É uma valiosa contribuição historiográfica sobre a cultura da época, porém muito inovadora e sempre atual.

Em Aventura do Livro, Roger Chartier reconstroi a história do livro, da Antiguidade à era da internet. Um texto bem construído, mas nada acadêmico, que mostra a importância dos livros. O projeto gráfico é belíssimo.

Zaki Akel, reitor da UFPR

Rápido e Devagar, de Daniel Kahnerman, é um livro que instiga o raciocínio, faz a gente pensar diferente. Tenho presenteado as pessoas com este livro.

João Wady Cur conta as histórias divertidas do publicitário Nizan Guanaes em Enquanto eles choram eu vendo lenços, mostrando como a crise pode tornar-se uma oportunidade.

José Pio Martins, reitor da Universidade Positivo

Quando tudo não é o bastante, do rabino Harold Kushner, não faz proselitismo nem é um livro de religião. É um pequeno, gostoso de ler e fala do sentido da vida, do amor, das coisas que realmente importam.

O óbvio que ignoramos, de Jacob Pétry, tem um estilo agradável de falar sobre o sucesso das pessoas e o que as leva ao êxito. Traz ensinamentos sobre práticas que podem dificultar a conquista de sonhos.

1808, de Laurentino Gomes, conta a história da fuga da família real portuguesa para o Brasil em uma linguagem atraente, leve e informativa. Um bom conteúdo cultural., com a realidade brasileira e a trajetória da corte portuguesa.

Waldemiro Gremski, reitor da PUCPR

Aprender a Viver, de Luc Ferry, ensina a filosofia de maneira lúdica, agradável e com linguagem acessível. A suavidade como a obra é apresentada também nos permite iniciar a leitura de qualquer parte do livro, com uma lição de vida em cada página.

Lincoln, de Doris Kearns Goodwin, é uma leitura agradável e envolvente sobre Abraham Lincoln, um dos mais importantes presidentes do EUA.

A coletânea Papa Francisco: Perspectivas e expectativas de um papado não é exatamente um livro de religião, mas uma coletânea de artigos que analisam as manifestações do papa Francisco durante seu primeiro ano na vida eclesial.

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