O Instituto Ambiental do Paraná, IAP, visitou o aterro sanitário de Rio Branco do Sul, região metropolitana de Curitiba, nesta terça-feira (25) e informou que o lixão do município está em região irregular. O terreno alugado para a prefeitura da cidade tem 4,6 metros quadrados e vem sendo usado como aterro há 25 anos, destruindo a fauna e a flora da região.
Para se ter proporção da quantidade de lixo, a montanha de dejetos equivale a um prédio de cinco andares. O IAP vistoria o local há nove anos e desde então nada vem sendo feito para que o aterro mude de localidade. Nesta terça-feira os técnicos do IAP perceberam a presença de gás metano em vários pontos do lugar.
Segundo o presidente do IAP, Luiz Tarso Mossato Pinto, em entrevista cedida ao telejornal ParanáTV, da RPCTV, o município deve buscar o instituto para estudar novas áreas para construir novos aterros em local apropriado. "Demos o prazo curto para o município dar opção de áreas para trabalhar a definição delas", explicou Pinto. O IAP busca parceria com o Ministério Público e cogita mover uma ação civil pública contra Rio Branco do Sul.
Catadores de lixo
O presidente do IAP acredita na importância de se realizar um plano de reciclagem ambiental para a cidade. Pinto também ressalta sobre a questão de catadores de lixo que vão até o local para conseguir coletar materiais recicláveis. "A Polícia Militar deve impedir que estas pessoas vão até a essas áreas. É uma atitude que deve ser tomada para preservar a vida e a saúde delas", alerta o presidente.
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