Carambeí Há 24 dias, o lixo de Carambeí, nos Campos Gerais, vem sendo depositado em caçambas de caminhões deixadas no viveiro florestal da cidade. Desde 2003, quando o aterro do município foi fechado, o lixo doméstico era transportado para o aterro de Castro, a 20 quilômetros. A parceria foi extinta no último dia 30. Na segunda-feira, os vereadores de Castro rejeitaram a proposta para que o uso do aterro fosse prorrogado por mais 60 dias.
A secretária de Meio Ambiente de Carambeí, Michele Engels, disse que espera ter uma solução em uma semana. Até lá, as caçambas serão usadas provisoriamente. Na tarde de terça-feira, apenas três caçambas, que comportam 24 toneladas, estavam no viveiro florestal. Diariamente, Carambeí produz em média oito toneladas de lixo, o suficiente para encher uma caçamba. Apesar da quantidade inexpressiva de caçambas diante das 184 toneladas acumuladas desde o início do mês, a secretária afirma que o lixo não está sendo depositado em lixões clandestinos nem deixando de ser coletado.
A idéia da prefeitura é reutilizar o antigo aterro, já que a cidade tem 98% de seu território comprometido devido a restrições ambientais, como três grandes reservatórios de água. Porém, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) não permitiu a reutilização, porque o aterro está em área de preservação ambiental, e ainda estabeleceu prazo de 48 horas para que a prefeitura tome uma providência.
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