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Matinhos

Lobos-marinhos escolhem litoral do Paraná para descansar

Arctocephalus tropicalis (macho), o lobo marinho, chegou na praia Brava, em Matinhos, nesta terça-feira (7) pela manhã e foi embora no começo da noite | Rodrigo Filipak Torres/Divulgação
Arctocephalus tropicalis (macho), o lobo marinho, chegou na praia Brava, em Matinhos, nesta terça-feira (7) pela manhã e foi embora no começo da noite (Foto: Rodrigo Filipak Torres/Divulgação)
A dica para quem ver um lobo marinho ou outro animal selvagem é ficar longe para não colocar em risco a saúde do bicho e nem dos seres humanos |

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A dica para quem ver um lobo marinho ou outro animal selvagem é ficar longe para não colocar em risco a saúde do bicho e nem dos seres humanos

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Equipe do Centro de Estudos do Mar da UFPR analisando o estado de saúde, medindo e marcando uma fêmea de lobo marinho na Praia Brava, Matinhos |

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Equipe do Centro de Estudos do Mar da UFPR analisando o estado de saúde, medindo e marcando uma fêmea de lobo marinho na Praia Brava, Matinhos

Arctocephalus tropicalis (macho), o lobo marinho, chegou na praia Brava, em Matinhos, nesta terça-feira (7) pela manhã e foi embora no começo da noite |

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Arctocephalus tropicalis (macho), o lobo marinho, chegou na praia Brava, em Matinhos, nesta terça-feira (7) pela manhã e foi embora no começo da noite

Lobos-marinhos que escolhem o litoral paranaense para descansar têm chamado a atenção dos habitantes e turistas no litoral do Paraná. Nos últimos dez dias, a visita de quatro animais do tipo foi registrada nas praias do Estado, sendo a última aparição registrada nesta terça-feira (7), em Matinhos. Nessa época do ano, o mamífero procura águas mais quentes do que as encontradas mais ao sul do oceano (Uruguai e Argentina), de onde eles são naturais. As paradas como as ocorridas em nosso litoral representam um momento de descanso para os animais.

"Isso é uma característica natural dessas espécies, que se reúnem em colônias mais ao sul, no Uruguai e na Argentina, mas aparecem aqui, assim como os pinguins. Há anos que esse comportamento é mais comum e vários fatores podem influenciar nisso, como clima e mudanças de correntes marítimas", cita o analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Luiz Francisco Saraco.

A estadia dos lobos marinhos por aqui, no entanto, é vista por muitas pessoas, que estão nas praias e não sabem como agir, como uma atração turística. Por isso, a equipe de especialistas e estudantes do ICMbio e do Centro de Estudos do Mar (CEM-UFPR) fazem um mutirão para cuidar dos bichos. Quando um novo animal aparece, eles tratam de isolar a área e acompanhar o estado do espécime.

Em condições normais, eles não costumam permanecer no local de descanso por mais de um dia. Mas, segundo Saraco, há exceções. "Um (lobo-marinho) que esteve aqui no fim de semana ficou quatro dias porque estava muito debilitado. Uma veterinária aplicou soro e vitaminas nele, e depois o bicho foi embora por conta própria."

Dicas aos curiosos

O especialista do ICMbio garante que, ao ver um bicho desses, o melhor, tanto para o animal quanto para as pessoas, é permanecer longe. Os seres humanos podem passar doenças ao lobo-marinho, e o animal pode ter um comportamento imprevisível, até mesmo agressivo. Além disso, o motivo da estadia rápida da espécie é o descanso, o que torna-se difícil quando há pessoas por perto.

Lobos marinhos aparecem no Litoral do Paraná

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