Desde a última quinta-feira (17) Londrina está oficialmente em epidemia de dengue. Segundo o informe técnico extra publicado ontem pela Secretaria Estadual de Saúde, a cidade da região Norte do estado acumula de agosto até o início desta semana 1.803 casos confirmados da doença. São 328 casos a cada 100 mil habitantes, o que caracteriza um estado de epidemia– pelos critérios do Ministério da Saúde, a partir de 300 casos a cada 100 mil habitantes a doença é considerada epidêmica.
Com isso, o Paraná passa a ter 32 municípios sofrendo com epidemia de dengue. Na última terça-feira (15), Santa Cecília do Pavão entrou nessa lista. Outros 34 municípios do estados estão em estados de alerta , isso ocorre quando a localidade apresenta entre 100 e 300 casos para cada 100 mil habitantes.
O Secretário Municipal de Saúde, Gilberto Martin, colocou como um dos fatores para a situação de Londrina o fato de ter sido interrompido na cidade o serviço de fumacê, que é a aplicação de inseticida para combater a forma alada do mosquito. De acordo com nota da Secretaria de Saúde do Município, o serviço deve ser restabelecido na semana que vem.
No fim, de fevereiro, a Secretaria Estadual de Saúde admitiu que havia restringido o uso do fumacê no estado devido à falta do veneno. O inseticida utilizado para o combate ao mosquito é enviado pelo Ministério da Saúde, que não forneceu o total solicitado pelo estado. Por esse motivo, o uso do veneno passou a ser racionado.
Em cidade como Paranaguá, que estão há meses vivendo uma epidemia de dengue, a aplicação do inseticida com o carro foi substituída pelo uso de pulverizador costal. Nessa modalidade, o uso do produto utilizado a cada vez é menor.