A agente comunitária de saúde Delcilene da Silveira Cardoso, de 34 anos, guarda em casa todos os comprovantes do pagamento do terreno onde mora, no Moradias Cajuru, quitado há alguns anos. "Não foi feita escritura. Só temos os comprovantes da Cohab", diz ela. Ela não foi a única a negociar com a empresa e considerar encerrado o episódio de ocupação irregular em que estava envolvida. Boa parte dos moradores da região fizeram o mesmo, mas até hoje o projeto de loteamento da área ocupada no fim da década de 60 não foi aprovado.
De acordo com o coordenador de regularização fundiária da Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab), Marco Aurélio Becker, um total de 40 mil lotes foram vendidos pela empresa anos atrás (ele não precisou a data) sem que a regularização do terreno fosse aprovada. "É uma prática que não é mais adotada. Estamos trabalhando para acertar essa situação", diz ele.
Hoje, segundo Becker, restam 15 mil contratos de terrenos que continuam em situação irregular. O coordenador também salienta que esta não é uma realidade comum a todas as famílias que devem ser beneficiadas com a flexibilização da lei de regularização. "De qualquer forma, o direito de quem pagou pelos terrenos está assegurado", garante. (PK)
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