Lugares próprios

- Em maio deste ano, foi implantado em Curitiba um programa da Unesco que estimula as escolas a abrirem suas portas nos finais de semana, como forma de diminuir os índices de violência. Hoje, o Comunidade Escola, como foi batizado, já está implantado em 20 dos 167 colégios municipais e, até outubro, teve cerca de 100 mil participantes – desses 38,1% são adolescentes; 37,6% crianças; 22,8% adultos e 1,5% idosos.

- A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel) administra 28 centros esportivos, conta com 110 profissionais de Educação Física e contabilizou cerca de 45 mil atividades supervisionadas no mês de outubro. A estimativa é que sejam feitos dez mil atendimentos mensais a crianças e adolescentes de 7 a 17 anos, nas nove regionais. A área da cidade menos servida de centros é a sul – onde estão os bairros do Umbará e do Tatuquara.

- Duas vezes por semana, a estrutura do curso de Educação Física, da UFPR, no Jardim Botânico, é dividida com 233 crianças e adolescentes que participam do programa Gralha Azul, capitaneado pela universidade, em parceria com o Instituto Ayrton Senna. A proposta, sob a coordenação do professor Sérgio Santos, atinge jovens e adolescentes na faixa dos 9 às 18 anos. "Se não dividirmos os espaços, continuaremos sendo o 72.º IDH, mesmo tendo a décima economia do mundo. Política social não se faz com doação de esmolas", propaga Sérgio Santos. A clientela que a UFPR acolhe está em situação de risco e tem, entre outras carências, a de espaços para lazer.