Luís Ernesto tem que explicar supostas gravações

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O Conselho de Ética da Câmara de Vereadores de Curitiba espera para esta semana a defesa do vereador Luís Ernesto (PSDB) que responde a processo por ter dito em plenário que gravou conversas com outros vereadores e ameaçou apresentar o conteúdo. A informação é da Gazeta do Povo.

O processo foi aberto na quinta-feira, com representação apresentada pelo presidente da Casa, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), do mesmo partido de Ernesto. Derosso pediu abertura de processo considerando que Ernesto cometeu uma infração ética ao ter gravado conversas sem o consentimento das pessoas envolvidas.

No final de setembro, Luís Ernesto ficou irritado com a perspectiva da rejeição de um projeto de lei dele. Disse que tinha 500 horas de gravações de conversas informais com os vereadores e ameaçou os colegas, apresentando um gravador. Na época, afirmou que, por segurança, registrava várias reuniões que ocorrem na Câmara e fora dela, nos últimos seis anos. Os vereadores pediram que Ernesto divulgasse o conteúdo das fitas, mas ele disse que só iria tornar público os diálogos caso fosse prejudicado de alguma forma. A votação secreta resultou na manutenção do veto, por 22 a 14.

Na mesma semana, o vereador tentou amenizar a polêmica, mas já era tarde. Derosso resolveu apresentar a representação no Conselho de Ética para que o conteúdo das gravações fosse investigado.

O relator do processo, vereador Valdenir Dias (PTB), disse que o vereador tucano tem até o fim da semana para apresentar defesa, que pode ser feita por escrito. Ele pretende ler a representação e conversar com os colegas Paulo Salamuni (PV) e André Passos (PT), também designados para a investigação do caso, antes de pedir outras providências.

O vereador Luís Ernesto disse, através de sua assessoria, que vai apresentar esta semana sua defesa por escrito e se for solicitado apresenta as fitas.

Leia a reportagem completa na Gazeta do Povo