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A entrevista coletiva concedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi considerada ontem "muito positiva" pelos seus principais auxiliares diretos. No Planalto, os assessores do presidente entenderam que a entrevista "reflete o bom momento pelo qual passa o governo" e demonstra que "foi virada a página de crise", que tomou conta de boa parte do ano passado, já que os assuntos abordados, em sua maioria, eram considerados importantes pelo próprio governo de serem tratados. "Foi uma entrevista típica de início de mandato", comentou um dos auxiliares.

O próprio presidente gostou do seu desempenho, de acordo com assessores consultados, mas reclamou que não foram apenas 15 perguntas, já que eram 15 entrevistadores, mas um número muito maior. "Foi boa", comentou Lula, devolvendo a pergunta aos repórteres querendo saber o que eles tinham achado.

"Na verdade não foram 15 perguntas. Foram 30 e picos", brincou ele. "Se cada um faz duas ou três (perguntas) é melhor liberar logo", prosseguiu ele, avisando que os jornalistas ficassem tranqüilos que outras serão concedidas. "Vamos ter muitas outras (entrevistas)", prometeu ele. Na própria coletiva Lula já havia brincado sobre a quantidade de perguntas. Ao ser avisado que faltavam dois entrevistadores, Lula disse que "parecia" que já tinha respondido mais de 80 perguntas.

Depois de ressaltar que "a entrevista é uma forma de prestação de contas à sociedade e este objetivo foi cumprido", o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, ressaltou que "o presidente deu informações amplas, aprofundadas e importantes sobre os temas colocados e daí a repercussão positiva que teve a entrevista".

Segundo ele, "foram feitas perguntas sobre temas importantes e delicados, mas elas foram feitas de forma profissional e civilizada e as respostas foram dando satisfação sobre questões que a sociedade tem dúvida".

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