Brasília Apesar da resistência da bancada ruralista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai convidar hoje o deputado paranaense Reinhold Stephanes (PMDB) para assumir o Ministério da Agricultura. Lula chamou o parlamentar para participar de um encontro ao lado do presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP).
O encontro entre Lula, Stephanes e Temer está marcado para as 16 horas.
Lula seguiu esse mesmo ritual antes de oficializar a nomeação de Geddel Vieira (Integração) e Marta Suplicy (Turismo) para o governo: chamou os indicados para uma conversa no Planalto. O nome de Stephanes surgiu em substituição à indicação de Odílio Balbinotti (PMDB-PR), que desistiu do cargo por responder a processo por falsidade ideológica no Supremo Tribunal Federal (STF).
O anúncio da confirmação do convite a Stephanes que a cúpula peemedebista esperou o dia inteiro acabou sendo feito por Lula ao ex-presidente Fernando Collor de Mello, no encontro com a bancada do PTB no Senado.
Segundo o senador João Vicente Claudino (PTB-PI), partiu de Lula a iniciativa de comunicar a Collor que escolheria um ex-ministro dele para a Agricultura: "Agora o PMDB resolveu o problema da indicação para a Agricultura. Eu não tenho muito contato com o Stephanes, mas tenho informações de que é muito preparado, muito probo. Ele foi seu ministro, né?", disse Lula a Collor.
O ex-presidente aproveitou para fazer um depoimento longo sobre a passagem de Stephanes no Ministério da Previdência em seu governo, dizendo que ele teve uma conduta irrepreensível.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que também participou do encontro, contou que perguntaram ao presidente sobre a escolha para o Ministério da Agricultura. Ele teria respondido que iria conversar com Stephanes "porque ele tem o apoio da maioria da bancada e não há restrição ao nome dele".
O deputado federal André Vargas (PT-PR) também informou, ontem à noite, que havia recebido um telefonema da Casa Civil confirmando a escolha do paranaense.
Perfil
Economista, Reinhold Stephanes está no seu sexto mandato como deputado federal. Ele foi presidente do Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) de 1974 a 1979, ministro da Previdência nos governos Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso e secretário do Planejamento e Coordenação Geral do Paraná.
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