Brasília – Os dados apresentados pelos partidos e candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o valor arrecadado para a campanha pela reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de R$ 5,68 milhões, é cerca de quatro vezes maior que o declarado pelo comitê do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) – R$ 1,32 milhões. O número informado pelo comitê da candidata Heloísa Helena (PSol) é de R$ 105 mil.

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Nas contas de Alckmin, identificou-se uma discrepância: o valor das despesas (R$ 1,88 milhão) tem R$ 566 mil a mais que a receita. Segundo o advogado Afonso Ribeiro, o déficit ocorreu porque vários serviços foram contratados para pagamento posterior. Os números de Lula, por sua vez, apresentam tendência contrária. As despesas (R$ 4,19 milhões) foram menores que a arrecadação. Assim como Heloísa Helena, cujo comitê declarou gasto zero.

O candidato Luciano Bivar (PSL) foi o terceiro que mais arrecadou: R$ 229 mil. As despesas somam R$ 32 mil. O PDT tinha prestado contas da candidatura de Cristovam Buarque na sexta-feira, com arrecadação de R$ 150 mil e gasto de R$ 70 mil. O PSDC, de José Maria Eymael, informou o balanço no sábado: R$ 22 mil e R$ 878, respectivamente.

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O TSE também determinou regras para a prestação de contas do próprio candidato. Nesta primeira fase, não é possível somar os recursos arrecadados pelo candidato com os obtidos pelo comitê financeiro nacional, com o objetivo de evitar a dupla contagem. Segundo o TSE, o comitê pode repassar verbas para o candidato, e este também pode captar recursos independentemente. É o caso do presidente Lula, que declarou ter arrecadado R$ 3,65 milhões e gasto R$ 3,49 milhões.

Os candidatos Rui Costa Pimenta (PCO) e Ana Maria Teixeira Rangel (PRP) não entregaram a prestação de contas até 19 horas de domingo, quando foi fechado o Departamento de Protocolo do TSE.