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Saúde

Lula cutuca a Igreja ao defender uso da camisinha

Rio de Janeiro – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, em discurso na Cidade do Samba, na Zona Portuária do Rio, que o país deveria criar um dia nacional de combate à hipocrisia porque deixa de debater temas importantes por preconceito.

Ele defendeu o uso de preservativos para combater doenças como a aids e a gravidez precoce. "Trinta por cento das meninas entre 15 e 17 anos que estão fora da escola é porque tiveram filhos", exemplificou.

Ele se dirigiu à secretária nacional de Políticas para Mulheres, Nilcéia Freire, para criticar a hipocrisia da sociedade brasileira, citando, nominalmente, a Igreja: "Ano que vem, Nilcéia, você poderia, no Dia Internacional da Mulher, fazer um dia de combate à hipocrisia que está estabelecida na cabeça de todos nós. E por que digo hipocrisia? Hipocrisia porque muitas vezes nós deixamos de debater os temas da forma verdadeira que eles têm que ser debatidos por puro preconceito, porque a minha mãe não gosta, o meu pai não gosta, a Igreja não gosta, não sei quem não gosta".

Lula defendeu também a distribuição gratuita de preservativos, campanha que deve ser acompanhada de instruções para o uso. O mesmo deveria acontecer, segundo ele, com o ensino sobre o sexo. "O sexo tem de ser feito e ensinado como fazer. Somente assim seremos um país livre da aids e de outras doenças infectocontagiosas".

O presidente disse que as famílias e a Igreja não podem agir como se as jovens não mantivessem relações sexuais, porque elas acabam engravidando precocemente: " Sexo é uma coisa que quase todo mundo gosta e é uma necessidade", afirmou.

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