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Brasília – O ministro de Relações Institucionais e coordenador político do governo, Tarso Genro, disse que na próxima semana o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve lançar sua candidatura, até porque no dia 24 o PT realiza a convenção nacional na qual a chapa de Lula será oficialmente divulgada. "Eu tenho convicção que o presidente irá apresentar o seu nome e ser escolhido pelo partido", disse Genro. Perguntado sobre quando isso iria ocorrer: "Provavelmente na próxima semana."

O ministro acredita que a maior parte do PMDB deve fechar uma aliança programática com a campanha pela reeleição do presidente Lula. Tarso disse que a idéia é que os apoiadores de Lula dentro do PMDB façam um acordo com o PT e possam participar das negociações em torno da campanha e, futuramente, do governo, caso Lula seja reeleito. Segundo o ministro, o PMDB deve apoiar a chapa de Lula em 21 estados. "A existência ou não de uma coligação jurídica não impede uma coalizão de partidos para governar. Essa visão de coalizão é fundamental para o próximo período, seja quem for o presidente. A aliança programática será formalizada e será feita por aqueles que têm responsabilidade dentro dos partidos", disse.

Tarso afirmou que uma aliança formal até agora está se formando entre PT, PCdoB e PRB, do vice-presidente José Alencar, porque os partidos estão enfrentando problemas com a cláusula de barreira.

Baixo nível

Para o ministro, o tucano Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fizeram acusações de baixo nível contra o presidente Lula, incompatíveis com o comportamento de quem já foi presidente da República e de quem pretende ser. Irônico, Tarso disse que o governo considera positivo que Alckmin queira fazer uma devassa no governo porque isso mostra que eles também estariam dispostos a aceitar uma devassa nas privatizações feitas no governo FH e se houve ou não compra de votos para a reeleição em 1998.

Para Tarso, Alckmin demonstrou que está numa situação desesperadora e que sua candidatura está em crise. "A candidatura Alckmin não consegue unificar a sua base interna, não consegue inclusive se unificar com o próprio PFL e tenta desviar a atenção de uma questão fundamental. Vamos continuar comparando sim o governo do presidente Lula com o governo do PSDB", disse.

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