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Caso Priscila

Lutador diz que depoimento de suspeita é “meia-verdade”

Rio – Sem entender ainda o que aconteceu com sua irmã, o lutador Vítor Belfort disse ontem que considera o depoimento de Elaine Paiva da Silva, 27 anos, uma "meia-verdade". Elaine Silva afirmou à polícia ter participado do suposto assassinato e seqüestro de Priscila Belfort. "Mesmo que o depoimento dela (Elaine) esteja se contradizendo, ela confirmou que participou de um homicídio e um seqüestro. Vamos aguardar mais provas. Na próxima quarta-feira vai sair a quebra de sigilo telefônico dela", declarou o lutador.

A família deixou na Delegacia Anti-Seqüestro todos os nomes dos ex-namorados de Priscila Belfort. A polícia desconfia que exista um envolvimento de um dos rapazes no seqüestro. Quando interrogado sobre o envolvimento de sua irmã com o último ex-namorado, Luiz Cláudio Fortes, filho do ex-deputado federal Márcio Fortes, Vítor declarou não conhecer direito o rapaz. A Folha não conseguiu falar com Luiz Fortes.

"Se não é a minha irmã envolvida nisso, é alguém que está. As pessoas estão muito em cima. Ela (Elaine) está desesperada. É óbvio que causa uma estranheza a reação de Luiz Fortes, mas nunca tive muito contato com ele. Os outros namorados dela sempre freqüentaram a nossa casa, mas você leva anos para conhecer de verdade a pessoa. O achar para mim não traz solução nenhuma", disse Vítor.

Ele também afirmou que a família não recebeu nenhuma carta de Priscila, como disse Elaine Silva, no depoimento à polícia. Ela também voltou atrás ao declarar que um homem chamado Léo seria o autor dos disparos contra a vítima e não ela.

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