Quatro macacos foram encontrados mortos com suspeita de febre amarela em Aparecida do Taboado, região norte de Mato Grosso do Sul, e deixaram em alerta a Secretaria de Saúde do Estado. Equipes da Vigilância Epidemiológica estão no município para investigar os casos. A região faz divisa com Minas Gerais, onde ao menos 32 mortes foram confirmadas, e com São Paulo, que já registrou três mortes. Em Mato Grosso do Sul, o último óbito por febre amarela foi registrado em 2015.
Três primatas morreram em uma fazenda, na zona rural, nos últimos 15 dias. A dona da propriedade enterrou os animais, o que impossibilitou a coleta de material para exames. Ela entrou em contato com a Vigilância depois de ser alertada sobre os casos de febre amarela nos estados vizinhos. O quarto macaco foi achado morto em outra mata da região, mas não pode ser examinado porque estava em decomposição.
Nesta quarta-feira (25), especialistas em doenças de animais de Campo Grande e Três Lagoas iniciaram a instalação de armadilhas nas matas para capturar macacos para exames. A Secretaria de Saúde do MS informou que não há casos da doença no estado e dispõe de 60 mil vacinas em estoque para atender a população de risco nos 79 municípios.
Franca
Depois que um homem de 52 anos morreu em um hospital da cidade neste mês e teve a causa confirmada como febre amarela, a Secretaria de Saúde de Franca, no interior de São Paulo, divulgou nota nesta quarta esclarecendo que o paciente adquiriu a doença em Delfinópolis, no Sul de Minas Gerais, onde morava.
Conforme a secretaria, o paciente já estava doente quando foi transferido para Franca. No hospital, o quadro de saúde se agravou e ele foi a óbito. A morte foi contabilizada pela Secretaria de Saúde da cidade mineira. A pasta de Franca esclareceu que ainda não houve caso suspeito da doença na cidade.
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